Após sair vitorioso da última eleição para vereador em Araraquara, o
parlamentar reeleito João Farias contou um pouco de sua história. O
republicano conversou com Manoela Marques, jornalista do portal
Araraquara.com e do jornal Tribuna Impressa. Leia trecho da entrevista:
‘Minha contribuição ao Governo é ficar na Câmara’
Atual líder do Governo no Legislativo, o vereador reeleito João Farias
(PRB) afirma que não assumirá nenhuma secretaria, caso seja convidado
pelo prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).
Nome: João Farias
Partido: PRB
Idade: 41 anos
Naturalidade: São Paulo
Estado Civil: Casado
Ocupação: Promotor de eventos
Trajetória política: Foi chefe de gabinete, Secretário da Habitação e líder de Governo na Câmara
Manoela Marques— O que você fazia antes de entrar para a política?
João Farias —Eu comecei na política muito cedo, mas,
antes disso, fui office boy, operador de xerox e me especializei como
promotor de eventos. Mas sempre militei na política, no PT, e conciliava
isso com a profissão desde o início.
Manoela — E esse interesse pela política veio de onde então?
Farias —Veio de berço. Meus pais são militantes
políticos desde a ditadura. Meu pai foi o primeiro presidente do PT da
região sul da cidade de São Paulo. Minha mãe era líder comunitária, foi
presidente da associação de moradores do bairro onde a gente morava na
Capital, então, meu envolvimento se dá por conta da participação ativa
dos meus pais nas grandes lutas sociais da Capital.
Manoela — Quando você veio para Araraquara?
Farias —Vim em 2000 para coordenar a campanha do
ex-prefeito Edinho Silva (PT). Tivemos êxito na eleição e eu assumi a
chefia de gabinete da Prefeitura. Fiquei no cargo até fevereiro de 2004,
quando deixei o governo e, posteriormente, deixei o PT.
Manoela — Por que a mudança de partido?
Farias —Porque o PT não tinha mais espaço para mim e
acabou, particularmente em Araraquara, traçando uma linha de ação que
não condizia com aquilo que achava correto e muito menos com a história e
tradição do partido. Tive um acolhimento espetacular por parte dos
dirigentes do PRB, que na época eram do PDT. Um partido considerado
ainda nanico por muitos, mas que elegeu dois nomes para a Câmara.
Fonte: Portal Araraquara.com
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