Felizmente, não há mal que dure para sempre e o Brasil está conseguindo
resgatar a dignidade através de um julgamento que entra para a
história. Durante um longo tempo, a população brasileira se viu diante
de um dos episódios mais vergonhosos da história política do país,
conhecido como mensalão.
Muito bem colocadas as palavras do ministro do STF Celso de Mello,
quando afirma que foram produzidos pelo Ministério Público elementos
probatórios que expõem aos olhos de uma nação estarrecida, perplexa e
envergonhada um grupo de delinquentes que degradou a política,
transformando-a em plataforma de ações criminosas.
Apropriado o voto do ministro Luiz Fux, quando argumenta que três
núcleos se uniram para o alcance de um desígnio comum, para a consecução
de um projeto delinquencial, de tornar refém uma das casas do
Parlamento no afã de obter poder e aliança política.
Apoio total e irrestrito ao argumento do relator da ação, ministro
Joaquim Barbosa, quando salienta que não há restrição quanto à natureza
dos crimes a serem praticados para caracterização da quadrilha. Ou seja,
não importa se a quadrilha se forma para praticar “crimes de sangue” ou
econômicos, políticos, eleitorais, concluindo: se a lei não faz essa
distinção, o STF não poderia fazê-la.
A condenação pelo Supremo Tribunal Federal da maioria dos integrantes
desse esquema degradante da atividade política abranda a ansiedade de
milhões de brasileiros e responde a um questionamento. Sim, ainda é
possível acreditar.
O PRB, a exemplo de toda a sociedade brasileira, está de “alma lavada”,
com a certeza de que um novo tempo, tempo de renovação e de
reconstrução das bases do sistema democrático, está chegando. Vale a
pena esperar.
Vinícius Carvalho, presidente estadual do PRB São Paulo.
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